Stocks sem público
Decorreu no primeiro fim-de-semana de Março, em Macedo de Cavaleiros a terceira feira de stocks em seis meses. Os macedenses não aderiram e o balanço é negativo.
A empresa Stocklite organizou a terceira feira de stocks em Macedo, esta empresa já havia organizado um evento idêntico em Outubro do ano anterior. Em Dezembro a Associação Comercial de Macedo de Cavaleiros, ACIMC, organizou também uma feira de stoks direccionada essencialmente para os comerciantes locais.
Ao contrário da edição anterior, nesta não houve a adesão de público com os evidentes reflexos no volume de negócios.
A nossa reportagem contactou com os comerciantes que se queixaram da falta de adesão de público e que o pouco que apareceu na feira não realizou compras.
Hilário Neves da empresa responsável pela organização do evento afirmou que houve uma quebra de 70% nas entradas, em relação à edição de Outubro.
Questionado pelo facto de alguns expositores terem afirmado que “esta é uma feira de rua dentro de um pavilhão”, Hilário Neves afirmou que é necessário ter todo o tipo de produtos para ir de encontro aos vários padrões de público.
A publicidade de rua ao evento só foi colocada no início da semana, questionado se a divulgação foi adequada, Hilário Neves disse que a empresa faz a divulgação das suas feiras com 12 dias de antecedência à abertura, mas que em Macedo só o fizeram com cinco dias de antecedência “por motivos que não tiveram a ver connosco”, refere. Hilário Neves não explicou de quem seria a responsabilidade pelo atraso na divulgação.
A realização desta feira motivou um comunicado da ACIMC, em que esta afirmava “não entender a câmara municipal”, argumentando que a organização do evento lesava os interesses dos empresários de Macedo, principalmente pelo calendário escolhido, já que os comerciantes saíram da época de saldos e acabaram de fazer investimentos nas colecções de verão.
Rui Miranda
Vox populis
Ana rosa
Covipel
(vestuário em pele)
Covilhã
Esta feira esteve muito má. Estive cá em Outubro e correu bem, mas nesta não houve público e o público que houve não comprou.
Não se fez para pagar o espaço, que é caro.
Raul Palhais
Sousa Artigos de Desporto
(Artigos de Desporto)
Pombal
O balanço não é mau, é péssimo, não houve gente e a que houve não comprou. Estive cá em Outubro, fiz bom negócio e por isso voltei, mas equaciono não voltar.
A organização deveria limitar a participação, o objectivo destas feiras deveria ser permitir aos fabricantes e armazéns o escoamento do produto que não se vende a preços atractivos, mas agora parece uma feira de rua dentro de um pavilhão.
O que acha do programa Finicia da camara de Macedo
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