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07/05/2008 às 15h25 - Cultura
AJAM cativa transmontanos

 

Revista à Transmontana
 
AJAM cativa transmontanos
 
 
 
O novo trabalho da AJAM, “Tio Zé das Candeias – Revista à Transmontana”, quase lotou o Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, onde reinou a boa disposição.
 
No dia 12 de Abril, a AJAM (Associação dos Jovens Artistas Macedenses) subiu ao palco do Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros para apresentar aos macedenses o seu mais recente trabalho: “Tio Zé das Candeias – Revista à Transmontana”, uma encenação baseada na obra do também macedense António Pires Cabral, “O Diabo veio ao enterro”.
Juntando três dos seus grupos, as AJAMITAS, composto pelos mais novos membros da AJAM, pelos “actores” saídos do curso de teatro que a própria associação levou a cabo, com o apoio da autarquia local, e os já habituais membros do grupo mais antigo, formado em 2004, “Tio Zé das Candeias” consiste numa peça composta por vários sketches, que pretendem ser cómicos e fazer rir o público, “troçando” um pouco com aquilo que mais marca ou marcou a região transmontana. “Vai relatando, de forma empolgada, as histórias da sua preferência que estão contidas no livro. “Contraditas” do passado (fuga ao serviço militar, infidelidades da emigração, histórias de esposas espertalhonas e maridos pacatos, padres atrevidos, histórias de Bruxas, etc)”, palavras do encenador do grupo, Acácio Pradinhos, que podem ser lidas no site do grupo.
Numa primeira parte, mais presa à obra em si, Tio Zé das Candeias, que narra a história ao longo da encenação, vai contando contos e dizeres que por lá se passavam nas suas terras transmontanas… cardadeira portuguesa que tenta a sua sorte na Galiza, padres inocentes em busca dos pecados de meninas e moças ou maridos traídos enquanto laboram no estrangeiro, são alguns dos principais momentos desta encenação que acaba bem mais actual, com o Tio Zé das Candeias a precisar de recorrer ao Centro Hospitalar Móvel do Nordeste e a deixar de herança a sua casa, à sua melhor amiga! “Casta e Pura”, a brasileira tenta leccionar um workshop de barão, que acaba com a indignação e revolta das “Mães de Bragança”.
Segundo o encenador do grupo, esta revista à transmontana pretende ser “uma comédia hilariante, com contornos de revista, que, na linha dos trabalhos anteriores, seja mais um pretexto para que a AJAM consolide a sua responsabilidade de zelar pela ocupação adequada dos tempos livres dos seus associados e solidifique o seu papel de agente cultural na região”.
No final, a peça recolheu os aplausos do auditório do Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, praticamente cheio, embora alguns dos presentes se tenham queixado do seu longo tamanho.
“Tio Zé das Candeias” já começou a sua digressão. A primeira paragem deste comboio de “risos” foi na estação do Centro Cultural de Vimioso.

Miguel Midões


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