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07/05/2008 às 14h09 - Informação Local
Urgência desagrada a autarquia

 

ARS do Norte não cumpre protocolo
 

Urgência desagrada a autarquia


 

A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros acusa a ARS do Norte de não estar a cumprir o protocolo assinado, pois este deveria afectar o serviço de urgência ao grupo do Centro Hospitalar do Nordeste, o que não se verifica.


 

O serviço de urgência básica de Macedo nas mão da Sub-Região de Saúde de Bragança não agrada à autarquia de Macedo de Cavaleiros. Para Beraldino Pinto, presidente da Câmara Municipal de Macedo, o protocolo assinado entre a entidade que preside e a ARS (Administração Regional de Saúde) do Norte não está a ser cumprido. O autarca lembra que o documento assinado e, mais tarde, a publicação da Rede Nacional de Urgências, em Diário da República, afecta a SUB de Macedo ao Hospital Distrital de Macedo de Cavaleiros, do grupo do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) e não ao Centro de Saúde e à Sub-Região de Bragança.

"O serviço, nos moldes em que se encontra, está mais limitado", afirma o presidente da Câmara Municipal. Beraldino Pinto fala "do funcionamento em si" e que "a forma de atendimento seria razão suficiente para reivindicar a integração do hospital no CHNE". No entanto, invoca uma razão legal: "no protocolo feito com a ARS-Norte, previamente acordado com o Ministro da Saúde, ficou definido que funcionaria no hospital o SUB, integrando a futura redes de urgências, mas depois veio no despacho que o Hospital de Macedo constitui um ponto de referenciação da rede de urgências. Vem escrito o hospital de Macedo e não o Centro de Saúde de Macedo".

O autarca de Macedo diz mesmo que o CHNE tem que cumprir com o que está estabelecido e não "contrariar uma decisão do ministro". Para Beraldino Pinto "seria muito grave não cumprir com uma vontade legal de um ministro" e afirma ainda que o CHNE está "alheio aos interesses das populações".

Aquando da visita da ministra da Saúde às instalações da unidade hospitalar de Macedo, Sampaio da Veiga, director clínico do CHNE, afirmou em pleno serviço de urgência, que o hospital apenas disponibiliza os meios "para que os doentes possam ter o melhor atendimento possível".

Beraldino Pinto alertou a ministra, Ana Jorge, por carta e no momento da visita, para esta situação e aguarda uma reacção deste membro do Estado.

Já Berta Nunes, a coordenadora da Sub-Região de Saúde de Bragança, garante que o serviço nas mãos do Centro de Saúde "tem vindo a melhorar" e ainda que este "não está limitado", bem como que "a sub-região vai continuar a fazer tudo para que o serviço funcione bem e os utentes sejam bem atendidos sem esperarem muito tempo".

Segundo esta responsável, a única coisa que falta, aquilo a que chama de "falhas no protocolo", é o helicóptero SIV (Suporte Imediato de Vida) e a triagem de Manchester, que ainda não está em funcionamento.


 

Miguel Midões


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