Notícia


Tamanho da letra

17/03/2010 às 13h18 - Economicas
Economia nacional contraíu 1% no 4º trimestre de 2009

 

A economia nacional registou uma contracção de 1% no quarto trimestre de 2009, fazendo com que, no conjunto do ano passado, a quebra tenha sido de 2,7%, após a estagnação de 2008, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
 
O contributo da procura interna para o Produto Interno Bruto (PIB) foi negativo (-2,8 pontos percentuais), enquanto o da procura externa líquida foi ligeiramente positivo (0,1 p.p.), reflectindo a maior redução em termos absolutos das importações comparativamente à observada nas exportações.
 
O INE revela ainda que se deu uma redução acentuada do investimento, uma redução moderada do consumo final das famílias e um aumento do consumo final das administrações públicas.
 
Risco de nova recessão aumenta

Os novos dados conferem maior probabilidade ao risco de a economia portuguesa sofrer uma recaída ao longo deste ano e voltar a mergulhar numa recessão. Isto porque a recuperação tem estado assente nos gastos públicos que, por virtude do combate ao défice orçamental, vão ter de ser necessariamente encolhidos.

Já o “motor” exportador continua gripado, num contexto em que Espanha – maior cliente do “made in Portugal" – permanece mergulhada numa profunda recessão da qual só deverá sair a partir da segunda metade do ano.

Vários são os países europeus que enfrentam igualmente esse risco. Os últimos dados comparativos do Eurostat sugerem que a economia europeia tão pouco parece estar em condições de prescindir minimamente da “muleta” dos Estados.

No quarto trimestre, os Governos apertaram os cordões à bolsa, sugerindo o início de uma retirada progressiva dos estímulos orçamentais, e o resultado foi que, por um triz, a Zona Euro não voltou a mergulhar no vermelho.

Depois de ter crescido 0,4% no terceiro trimestre, e saído finalmente da recessão, a Zona Euro está de regresso à faixa de perigo. O PIB conjunto dos 16 países da união monetária cresceu marginalmente (0,1%) na recta final do ano, reforçando os argumentos do que vaticinam a probabilidade de uma recaída, à medida que os Governos são obrigados pelos mercados a atacar outra frente da crise: a orçamental.

  • Indicar esta otícia por e-mail
  • Imprimir esta otícia

Pesquisa


Associados





Sondagem

O que acha do programa Finicia da camara de Macedo



   Ver resultados

Ligações


Informações

A ACIMC também lhe presta um serviço de informação por e-mail. Contacte-nos

 

produzido por Imaginarium