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20/06/2008 às 16h21 - Economicas
Mais de 2300 desempregados criaram a sua própria empresa em 2007

 Além de terem criado o seu próprio emprego, os promotores geraram ainda mais 1.985 postos de trabalho para outros desempregados em 2007, de acordo com os dados do IEFP.

As Iniciativas Locais de Emprego (ILE) têm como objectivo incentivar e apoiar projectos de criação de novas entidades e que originem a criação líquida de postos de trabalho, contribuindo para a dinamização das economias locais, mediante a realização de investimentos de pequena dimensão.

A criação destas novas empresas representou um investimento de 61 milhões de euros no ano passado, mas parte deste montante destinou-se a projectos de ILE de Apoio à Família.

As ILE de Apoio à Família (apoio a idosos, guarda e apoio de crianças, apoio pedagógico a crianças, jovens e adultos, ao domicílio ou em salas de estudo ou apoio às actividades domésticas) geraram a criação total de 54 postos de trabalho no ano de 2007.

Deste número total, 31 desempregados criaram a sua própria empresa de apoio à família, tendo gerado mais 23 postos de trabalho, de acordo com os dados do IEFP.

Tanto nos projectos de ILE como de ILE de Apoio à Família os apoios financeiros são atribuídos em função do número de postos de trabalho criados e do investimento.

Ao nível dos apoios financeiros à criação de postos de trabalho, o subsídio atribuído, não reembolsável, é igual a 18 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (7.300 euros) por cada posto de trabalho criado e preenchido.

Está prevista uma majoração de 20%, no caso do posto de trabalho ser preenchido por desempregados de longa duração, com idade superior a 45 anos, jovens à procura de primeiro emprego ou beneficiários do Rendimento Social de Inserção, ou de 25%, no caso de pessoa com deficiência.

O apoio financeiro ao investimento dos projectos de ILE prevê a atribuição de um subsídio não reembolsável, até ao limite de 40% do investimento total admissível de 150.000 euros, o que equivale a 60 mil euros, não podendo exceder 12.500 euros por cada posto de trabalho criado e preenchido por desempregados ou jovens à procura do primeiro emprego.

No caso dos ILE de Apoio à Família, o investimento total admissível é de 200.000 euros, pelo que o subsídio equivale a 80.000 euros.

Nos primeiros três meses deste ano, 200 desempregados criaram o seu próprio emprego e geraram a criação de mais 225 postos de trabalho através de projectos de ILE.

Por seu turno, foram criadas apenas 2 empresas de ILE de Apoio à Família nos primeiros três meses do ano, tendo sido criados, no total, 6 postos de trabalho.

Os projectos de ILE e de ILE de Apoio à Família representaram uma execução financeira de 5,8 milhões de euros.


 


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